A “Vênus Platinada” em 3×4

Se você procurar pela expressão “Vênus Platinada” na internet, com certeza vai achar a referência ao filme Harlow, de 1965, dirigido por Gordon Douglas. A sinopse anuncia a história da rápida ascensão da jovem atriz e femme fatale Jean Harlow, que logo é vítima de seus próprios problemas emocionais.

Entretanto, “Vênus Platinada” também é epíteto da Rede Globo. Dizem que o nome se referia ao antigo prédio da emissora, de fachada prateada. Não sei quem cunhou o termo, mas eu o conheci pelos textos de Otto Lara Resende, um dos nossos maiores e injustiçados cronistas. Não sei se quem batizou assim a emissora sabia do filme Harlow, mas não deixa de ser engraçada a associação com a sinopse…

Mas essa divagação serve apenas como pretexto para divulgar também por aqui um pequeno retrato que fiz da trajetória da Rede Globo. O texto está publicado na edição comemorativa de um ano da Revista Geni e reflete um pouco do que venho pesquisando sobre TV. Também é uma oportunidade de defender algumas ideias sobre a trajetória da Globo e seu modo de colar-se ao cotidiano nacional desde – justamente – 1965.

Trata-se, evidentemente, de um breve perfil e não de uma história plena de detalhes, que isso seria trabalho pra um livrão. Também não se trata de uma história ideológica da Rede Globo – embora ela própria em sua trajetória não seja inseparável das ideologias. E há diversos trabalhos acadêmicos e jornalísticos sobre a emissora disponíveis por aí e que merecem ser lidos (e também deveriam ser revistos e questionados, por que não?). Eu diria que o que tentei foi fazer um retrato 3×4 da emissora que amamos odiar.

Clica aí pra ler o texto.

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